Resumo
O capitalismo, desde o início da sua atual fase de acumulação – desencadeada na década de 1970, promove uma verdadeira guerra contra o trabalho humano. Investindo tanto em Ciência e Tecnologia quanto em reorganização da força de trabalho no chão de fábrica, o capital ampliou a sua supremacia sobre a classe trabalhadora e manteve os seus índices de lucratividade nos patamares mais altos possíveis. A terceirização e a flexibilização da legislação trabalhista fazem parte do mesmo movimento de precarização da atividade do trabalhador (aumento na intensidade dos processos de trabalho) e enfraquecimento da consciência operária. A mundialização do capital adveio com avanço tecnológico por um lado e regressão, no que concerne às condições de vida e de trabalho dos proletários, por outro.
Referências
ANTUNES, Ricardo. Afinal, quem é a classe trabalhadora hoje? Margem Esquerda – Ensaios Marxistas, São Paulo, n. 7, p. 55-61, Boitempo, maio 2006.
CHESNAIS, François. A globalização e o curso do capitalismo de fim-de-século. Economia e Sociedade – Revista do Instituto de Economia da Unicamp, Campinas, n. 5, p 1-30, Dezembro de 1995.
LIMA FILHO, Paulo Alves de. Mundialização, Direitos Humanos e Pobreza: um Debate Necessário. Mimeografado, 2006.
MARTINS, José de Souza. Do ‘paraíso Volks’ ao trabalho no limiar do inferno. Jornal O Estado de São Paulo. São Paulo, 27 ago. 2006.
OLIVEIRA, Francisco de. O Ornitorrinco. Mimeografado, s.d.
ROLLI, Cláudia e FERNANDES, Fátima. Os empregos terceirizados crescem 127% em dez anos. Folha Online – Dinheiro. 28 ago. 2006. Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u110555.shtml. Acesso em dezembro de 2006.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2011 Revista Aurora