O sacerdote judeu e a rebelião escrava na moral
PDF

Palavras-chave

culpa
castigo
moral

Como Citar

ROCHA, R. O sacerdote judeu e a rebelião escrava na moral: uma análise sob o ponto de vista das reflexões de Nietzsche. Revista Aurora, [S. l.], v. 3, n. 1, p. 80–89, 2009. DOI: 10.36311/1982-8004.2009.v3n1.1222. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/aurora/article/view/1222. Acesso em: 23 abr. 2024.

Resumo

O artigo tem por objetivo fazer alguns apontamentos acerca daquilo que Nietzsche denomina a “rebelião escrava na moral”. Para tanto, a exposição terá como foco a figura do sacerdote judeu, seus instrumentos de poder, e sua obra. Tratase de uma tentativa de localizar e indicar historicamente este movimento no qual Nietzsche identifica a emergência de uma interpretação metafísicoteológica da história de Israel, com a qual o sacerdote põe em cena um mecanismo de pensamento onde a história dos hebreus, em especial a época do declínio, é interpretada como punição por desobediência a Deus. Com este gesto, de acordo com filósofo, o sacerdote inicia um processo onde gradativamente a realidade é despojada de sua inocência, sendo instituída em seu lugar, concomitantemente, uma “ordem moral do mundo”.

https://doi.org/10.36311/1982-8004.2009.v3n1.1222
PDF

Referências

ABADIE, F. O Livro de Esdras e de Neemias; tradução de José Maria da Costa Villar. – São Paulo: Paulus, 1998.

CHOURAQUI, A. História do judaísmo; tradução de Marly Czaczkes Chaves. – São Paulo: Ed. Difusão Européia do Livro, 1963.

DELEUZE, G. Nietzsche e a Filosofia; tradução de Edmundo Fernandes Dias e Ruth Joffity Dias. – Rio de Janeiro: Editora Rio, 1976.

ESDRAS. Antigo Testamento: Livros Históricos, In: Bíblia de Jerusalém – São Paulo: © PAULUS – 2006.

GIACOIA, O. Labirintos da alma: Nietzsche e a auto-supressão da moral – Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1997.

JOHNSON, P. História dos Judeus; tradução de Henrique Mesquita e Jacob Volftzon Filho. – Rio de Janeiro: Imago Ed., 1995.

KLEIN, W. R. Israel no Exílio: uma interpretação teológica; tradução de Edwino Royer. – São Paulo: Edições Paulinas, 1990.

NEEMIAS. Antigo Testamento: Livros históricos, In: Bíblia de Jerusalém – São Paulo: © PAULUS – 2006.

NIETZSCHE, F. Sämtlich Werke. Kritiche Studienausgebe (KSA). G. Colli e M. Montinari. Walter de Gruynter, Berlim-New York, 1980.

NIETZSCHE, F. Crepúsculo dos ídolos: ou como se filosofa com o martelo; tradução, notas e posfácio: Paulo César de Sousa – São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

NIETZSCHE, F. Ecce Homo: como alguém se torna o que é, tradução, notas e posfácio Paulo César de Sousa – São Paulo: Companhia das Letras, 2008.

NIETZSCHE, F. Genealogia da Moral: uma polêmica, tradução, notas e posfácio Paulo César de Sousa – São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

NIETZSCHE, F. O Anticristo: maldição ao cristianismo, tradução, notas e posfácio Paulo César de Sousa – São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

REIS I e II, Antigo Testamento: Livros Históricos, In: Bíblia de Jerusalém – São Paulo: © PAULUS – 2006.

ROCHA, R. Sobre o problema da moral no pensamento de Nietzsche. In: FILOGENESE: Revista Eletrônica de Pesquisa na Graduação em Filosofia, v. 2, n. 2, p. 27–41, 2009. Disponível em: http://www.marilia.unesp.br/Home/RevistasEletr onicas/FILOGENESE//RodrigoRocha(27-41).pdf

SAMUEL II. Antigo Testamento: Livros Históricos, In: Bíblia de Jerusalém – São Paulo: © PAULUS – 2006.

VAUX, R. Instituições de Israel no Antigo Testamento; tradução de Daniel de Oliveira – São Paulo: Vida Nova, 2004.

WELLHAUSEN, J. Prolegomena zur Gechichte Israels – Berlin-New York: de Gruyter, 2001. (De- Gruyter-Studienbuch).

WELLHAUSEN, J. Prolegomena to the History of Israel. Translated from the German, under the author ́s supervision, by J.Sutherland Black, M.A. and Allan Menzies, B. D. 1994. Versão eletrônica: http://www.4shared.com/file/55164705/f579f0ee/ Julius_Wellhausen

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2011 Revista Aurora

Downloads

Não há dados estatísticos.